segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mulheres x Homens

Olá, caro leitor!
Depois de um tempo sem criatividade (TPM), finalmente voltei! [RISOS]
Ultimamente, por falta de coisa pra fazer, observei, não somente meus colegas de turma, como também todos os seres do sexo oposto ao meu redor e fiquei revoltada com a lerdeza em que eles amadurecem!
É certo que, naturalmente, mulheres amadureçam mais cedo e que os homens tenham SEMPRE, mentalmente, 5 anos a menos do que eles realmente têm.
Isso já foi provado cientificamente! Se você for mulher, sabia disso desde sempre. Se você for homem, deve estar achando que é mentira ou deve estar procurando no Google a prova científica de que você tem 5 anos a menos mentalmente. Bem... se estiver MESMO pesquisando, não precisa de prova nenhuma para saber que isso É a mais pura verdade.
Caso você, homem ou mulher, tenha alguma dúvida de que nós mulheres somos superiores, eu posso provar!
Por exemplo:
Quando eu tinha 3 anos de idade, eu e minhas amiguinhas sonhávamos em ser princesas. Enquanto isso, os meninos da nossa idade brincavam de cuspe à distância.
Claro que, nessa idade, essas coisas são normais. Mas continue acompanhando minhas memórias.
Quando eu completei meus 6 anos de idade, eu e minhas amigas sonhávamos com o nosso futuro profissional e amoroso. Enquanto isso, os meninos da mesma idade estavam brincando de cuspe à distância.
Aos 12 anos as coisas mudam. As meninas pensam em cuidar do corpo, da saúde e em meninos (coisa que menina não pensa antes dos 12 anos). Enquanto isso, os meninos estão pensando em meninas e brincando de cuspe à distância.
Hoje, aos quase 20 anos de idade, vi que as coisas mudaram um pouco! Minhas amizades já não se limitam a meninos e meninas da minha idade! Minhas melhores amigas têm entre 16 e 30 anos. Elas pensam na faculdade que desejam cursar (ou a que estão cursando) e pensam em seus namorados ou maridos. Seguem suas vidas com objetivos sérios e com futuros promissores! Enquanto isso, meus melhores amigos, que tinham entre 16 e 30 anos, pensam em suas namoradas ou esposas, nos empregos que querem ter (ou que já têm) e seguem suas vidas com os mesmos objetivos sérios e com futuros promissores! Nas hora da brincadeira, as coisas também tinham mudaram. As meninas fazem piadas inteligentes e idiotas (sim! idiotas! Pra tudo tem uma primeira vez).  Enquanto isso, quando os meninos não estão fazendo piadas do mesmo gênero... estaão na varanda ou no quintal, brincando de CUSPE À DISTÂNCIA! [RISOS]

Moral: Na vida, tudo muda. Mas tem coisas que sempre serão do mesmo jeito! [RISOS²]

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Meu Mundo de Bob XD

"O Fantástico Mundo de Bob" era um desenho animado que inspirava a imaginação de crianças até os 100 anos.
Bob era um garotinho de uns 4 anos que tinha uma imaginação muito, muito fértil!
Nas mãos de Bob, uma toalha virava sua capa de super herói, uma gravata era uma cobra venenosa, a máscara de beleza que sua mãe usava era um mostro gosmento que só deixava as pessoas feias e por aí vai.
Assim como o Bob, eu tinha uma imaginação muito fértil. A diferença entre nós, além do fato de eu existir e ele não, é que eu era meio (muito) desnorteada (retardada mesmo).
Como toda criança (nem toda criança) de 4 anos de idade, eu achava que o Brasil era apenas a minha rua (eu sempre fui uma menina muito culta ¬¬').
Eu achava que "vagabunda" era uma vaga de bundas no estacionamento.
Pra mim, era possível ter um Tutubarão de extimação XD.
Na minha cabeça, o Bob Esponja, o Patrick, a Fenda do Biquíni ... realmente existiam!
Nunca acreditei em Papai Noel, mas eu acreditava na existência do Scooby Doo. (¬¬)
Eu era apaixonada pelo Peter Pan e esperava que ele, juntamente com a Sininho e os garotos perdidos, me ensinassem a voar para que eu pudesse fugir para a Terra do Nunca quando meus pais não me deixassem comer chocolate (pensamento de criança gorda¬¬).
Eu achava que quem aparecia na televisão podia me ver através da tela.
Também pensava que os locutores de rádio viviam dentro do porta-luvas do meu carro (era a única explicação pra eu poder ouvi-los tão de perto com o carro em movimento).
Eu pensava que, quando eu mudava de canal, os outros canais congelavam a programação até que eu voltasse a passar por eles.
Aos 5 anos, cheguei a pensar que tinha inventado a palavra bricolagem. Foi triste quando descobri que eu não havia inventado coisa alguma.
Eu achava que os bancos onde meus pais iam pagar as contas, eram bancos gigantes de madeira em que eles se sentavam e as contas eram pagas magicamente.
[RISOS]
Essas eram as idéias da minha cabeça. Elas formavam o "Meu Mundo de Bob" e ainda viajo nesse mundo de vez em quando quando estou sonhando acordada.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Primeira Vez

Pensou besteira?
[RISOS]
Pois é! Que mente poluída, caro leitor!
Você deve estar se perguntando o motivo de eu ter escolhido esse título se não vou falar sobre ações resultantes de hormônios em fúria! Escolhi esse título porque, como este ano é muito especial (é o 20º ano da minha vida!), resolvi fazer uma retrospectiva e falar sobre todos os fatos engraçados, trágicos e emocionantes que me ocorreram ao longo desses anos.
Essa primeira vez refere-se à minha primeira paixão, que, por sinal, foi muito estúpida! ¬¬'
Ele estava "autistando" enquanto eu brincava de casinha no recreio (dá um desconto! Eu só tinha quatro anos!). Eu era a mãe, como sempre, mas faltava um pai. Ele era o único otário... digo... menino por perto, então eu o puxei e disse: "você é o meu marido!". E como todo otário... digo... menino de 4 anos, ele disse: "Tá bom!" e apenas sentou na mesinha ao nosso lado, me puxou para que me sentasse ao lado dele e disse "Te amo, querida!". Nesse momento meu coração disparou! Era a primeira vez que alguém mentia... digo... dizia que me amava sem ser da família! Tratei-o como MEU! Dei comidinha (era um prato com pedras dentro! Quanto amor, não?), dei carinho (batia nele sem parar! Era assim que via nos desenhos.) e atenção (ele falava e eu fingia que ouvia pra ganhar biscoitos!). Era muito amor ¬¬! Quando o sinal do fim do recreio tocou, ele me levou até a nossa sala de aula (era um quarto minúsculo com o alfabeto na parede).
No dia seguinte, eu o cumprimentei com um beijo no rosto e depois um tapa no braço (como disse antes, era assim que eu via nos desenhos). Em seguida ele olhou pra mim e, com todo amor, disse: "ECA! Que nojo! Beijo de garota! Será que eu vô ficar feio? Será que eu pego sapinho?". Diante daquelas palavras, com muita força e controle, eu disse: "POR QUE ISSO? VOCÊ DISSE QUE ME AMAVA!" (eu não era nem um pouco dramática!). Percebi que meu pequeno e frágil coraçãozinho estava em pedaços! Comecei a chorar e não parei até a hora da saída (como eu disse antes, nunca fui do tipo dramática).
Resolvi que não perturbaria meus pais com o assunto quando chegasse em casa! Ao pisar na entrada de casa e abrir a porta, respirei fundo e, com todo controle de minhas emoções, chorei o mais alto que pude! Quando minha mãe me perguntou o que havia acontecido, eu estava decidida a não contar o que ocorrera. Então, com muito  muito mais controle (como seu eu tivesse algum¬¬) eu não disse o motivo de eu estar chorando. Ao invés disso, eu contei que tinha um namorado ontem e que ele havia terminado tudo hoje (parece com a realidade feminina do século XXI? Impressão sua!).
Minha mãe sempre foi muito sábia e, diante de uma situação daquelas, ela me deu o melhor conselho que uma garotinha na minha situação poderia receber. Ela disse: "Amanhã você bate nele e depois vai ver televisão!" (ela não falava sério. Mas também não considerou minha mente "superdesenvolvida" de uma menina de 4 anos!)
No dia seguinte, levei o "conselho" de minha mãe ao pé da letra e soquei os "preciosos" do menino! Diante dos gritos e choros de dor do garoto me senti mal. Mas isso só durou três segundos porque logo depois eu estava rindo da cara dele e me sentindo bem (sempre tive muita compaixão para com os outros).
Resultado: Fiquei de castigo (não podia sair do quarto mas fazia tudo o que eu queria  la dentro! Era tão bom ficar de castigo!) e o menino ficou sem andar por uma semana!

Lição aprendida: A paixão dói! Mas sempre doerá mais neles! [RISOS]